Óbito Codex #03

 



Quando velhos "amigos" ficam frente a frente.

Matheus e Salazar se encontram e um pouco dos motivos de ambos estarem em lados opostos começam a surgir.

E as atitudes do rapaz a respeito do jovem que atormentava a vida de seu sobrinho, bem como as relações com a criminalidade da cidade trás resultados terríveis.

Como Matheus vai lidar com todas essas situações?

É hora de descobrir.

Sem mais delongas... Boa leitura!

Anteriormente em Óbito Codex


Matheus é um jovem que, ao saber das dificuldades pelas quais sua família estava passando, volta para o Brasil, depois de passar cinco anos viajando pelo mundo, numa jornada para, segundo ele, se preparar para alcançar seus objetivos.


O principal deles?


Enfrentar e vencer o Reverendo Salazar, líder máximo da Igreja da Luz Eterna, antes que o pior aconteça.


E finalmente quando os dois ficam frente a frente o encontro não será nada amistoso.





Conexão Dimensional

Óbito Codex #03.

Flagelo.




Acionar… Óbito… Codex!


No mesmo instante Matheus sentiu o ar ao seu redor ficar mais denso, conforme surgiu inicialmente um traje que se ajustou ao seu corpo como uma segunda pele, seguido de placas metálicas que iam se unindo, formando uma armadura que lhe cobria quase todo o corpo.


O metal era escuro, com cores que variavam entre o preto e o roxo, no elmo, que cobria completamente a cabeça do jovem, se destacavam suas lentes azul-esverdeadas, que brilhavam de forma ameaçadora.


Sou o Necromante Supremo! Flagelo!


A voz de Matheus ficou mais grave e abafada, conforme a energia escura ia se intensificando ao seu redor, parecendo uma criatura selvagem que tenta alcançar sua presa, mas se mantém fragilmente sob controle de uma corrente a lhe prender o pescoço.


O Reverendo Salazar, mesmo sem perceber, já havia dado alguns passos para trás, o corpo agindo de forma instintiva para se auto preservar e, quando percebeu isso e as gotas de suor frio, que começavam a escorrer por todo o seu corpo, sua raiva explodiu, dando-lhe coragem para falar.


Como você está nesse mundo, seu maldito capacho da morte? — pouco a pouco a arrogância típica do religioso ia superando os temores que o haviam paralisado a poucos instantes atrás. — Nunca antes alguém migrou comigo de um universo moribundo e…


Ele se calou assim que um fino corte surgiu em sua face direita, deixando verter apenas uma pequena gota de sangue, que desenhou uma trilha pelo maxilar do reverendo, sumindo sob o colarinho de seu impecável terno, acabando por formar uma pequena mancha vermelha.


Faz tempo que eu queria te fazer sangrar…


Sem conseguir acompanhar os movimentos do Flagelo, Salazar mal percebeu quando seu inimigo havia se deslocado de onde estava, para ficar às suas costas, quase encostando no tecido de seu terno caríssimo.


Com um salto o reverendo conseguiu se afastar um pouco, a mente fervilhando de possibilidades, conforme ele tentava entender o que estava acontecendo.


Flagelo exibia uma pequena espada de aspecto alienígena, parecia algo feito em Ghunthiade, o mundo que Salazar, na época chamado de Talloth, dominara e que havia se tornado o ponto focal para a destruição de toda uma realidade.


Mal registrara essa informação e um novo corte pareceu explodir em seu ombro esquerdo, com mais sangue jorrando e tingindo toda a sua roupa de vermelho.


Juro que vou matá-lo mais uma vez antes de fazer esse mundo brilhar e… Não!


O Flagelo avançou, sem se importar se interrompia ou não a ameaça de Salazar, dessa vez sua espada visava o pescoço de seu inimigo que, sem outra escolha e repleto de puro ódio e medo, se teleportou em meio a uma explosão silenciosa de luz, voltando à sua torre.


Continua escorregadio… — conforme a armadura ia se desfazendo, a voz de Matheus ia voltando ao seu tom normal. — Não importa que você saiba que estou aqui, seu filhadaputa… O resultado da nossa batalha será diferente dessa vez…


Ao contrário de seu inimigo, o jovem foi se afastando caminhando lentamente, sem disfarçar um olhar de tristeza para a direção onde, na noite anterior, outra alma inocente teve sua existência abreviada, pelas maquinações e ambições daquele que agora se apresentava como o Reverendo Salazar.


Com uma promessa silenciosa de vingança no peito, Matheus finalmente chegou ao seu carro e, só então, percebeu o avançar das horas e partiu rumo ao restaurante de sua família onde ele sabia que estava uma mãe repleta de perguntas e ai dele se não responder.


Enquanto isso, na Creche Viver Bem, uma pequena Helena se divertia com as amigas em um escorregador, rindo muito enquanto subia e descia, mas então algo lhe chamou a atenção e, com as mãos para trás do corpo e fingindo uma dança, ela se aproximou de uma árvore, cuja sombra sempre trazia muito alívio durante os verões de São Paulo.


Assim que percebeu estar sozinha, ainda olhando para as amigas, que continuavam a brincar e as tias, que não estavam prestando atenção nela naquele momento, permaneceu de costas para a árvore.


Eu sei que você tá aí. Sei que é boazinha e que vai cuidá de mim… muito bigada…


Helena voltou correndo para onde sua melhor amiga agora estava sentada no chão, chorando por causa de um joelho arranhado e, sem ter olhado para trás, não percebeu algo se movendo em meio à sombra da árvore.


Assim que Matheus chegou ao restaurante da família, viu que o lugar estava ficando cheio, sinal de que, mesmo parecendo que seu encontro com Salazar mal havia durado minutos, na verdade a manhã já estava no fim e, com o horário de almoço da maioria da população se aproximando, ele quase conseguiu escapar de sua mãe.


Quase.


Demorou para aparecer…


E lá estava ela, braços cruzados por cima de um avental puído, o que fez seu filho realizar um registro mental de renovar também o guarda-roupa de seus pais e irmão, para que o restaurante continuasse seu renascimento.


É bom que tenha uma explicação incrível para o que aconteceu aqui… — ela abriu os braços, mostrando como o restaurante, que fora destruído no dia anterior, agora estava não apenas reformado, como totalmente modernizado. — E lembre-se de que sou sua mãe, antes até mesmo de pensar em alguma mentira e…


Culpado… — ali estava uma “adversária” que Matheus aprendera a respeitar desde pequeno. — Na verdade eu entrei em contato com um amigo que fiz na minha viagem ao exterior, ele me devia uns favores e eu… Hã… Cobrei… E foi isso.


Não querendo se estender nas explicações, de forma quase cômica, Matheus cruzou as mãos atrás do corpo e tentou caprichar no seu melhor sorriso de “Não bate em mim”.


Silêncio.


Você sabe que não consegue mentir para mim não é? — ela se aproximou lentamente e levou a mão até o rosto do filho, acariciando-o. — Vou deixar passar dessa vez. Tô feliz demais por você ter voltado pra te dar a bronca que você merece e…


Dona Oneide se voltou para o restaurante, onde seu filho mais velho lutava para equilibrar as bandejas de alguns pedidos, enquanto seu marido gritava da cozinha o nome dos pratos que estavam prontos.


Tá fazendo o que aí parado? — Fernando se aproximou, sabe-se Deus lá como havia entregado os pedidos que carregava e jogou um uniforme do restaurante na cabeça do irmão caçula. — Já que voltou, bora trabalhar…


O restante da manhã passou rápido.


Tô indo buscar a Helena!


Deixa comigo, mano! Aproveito e passo na escola do Tom também…


Ele tá acostumado a vir sozinho Matheus, mesmo depois da…


Ainda era difícil falar da ex esposa, mas Fernando não precisou estender o clima pesado, pois logo seu irmão devolveu o uniforme do restaurante da mesma forma, jogando-o na cabeça do outro e seguindo para a saída.


Já falei! Deixa comigo.


Antes que mais alguém falasse algo, Matheus já partia dali com seu carro, levando poucos minutos até estacionar na frente da creche do bairro e buscar sua sobrinha.


O dia foi bom pequena?


Sim tio! Me senti protegida o dia inteiro…


Diante daquela frase incomum para uma criança tão pequena, o rapaz olhou para a escola e, assim que teve certeza de entender o que Helena havia dito, com um sorriso no rosto, seguiu para o colégio de Thomas.


Assim que Matheus desceu do carro imediatamente seus sentidos pareceram se aguçar, pois não muito longe era possível ver o traficante Muralha, aparentemente esperando seu filho sair, mas o rapaz percebeu que, espalhados pela praça dianteira do colégio, estavam alguns dos capangas que o cercaram na hora da entrada dos alunos.


Mesmo com seus instintos gritando “armadilha”, o rapaz sabia que nenhum dos presentes era páreo para ele, o que mais incomodava, no entanto, era o fato de haverem tão poucos criminosos para enfrentá-lo.


Algo estava errado.


Matheus conseguiu alcançar seu sobrinho e os amigos que sempre o acompanhavam, mantendo um olhar atento e severo para o garoto que os perseguira anteriormente, pouco antes que o barulho de pneus freando ressoasse por toda a praça.


Em seguida o som de tiros fez com que o rapaz se jogasse sobre as quatro crianças que estavam perto dele, protegendo-as da melhor forma possível e, antes dele conseguir reagir, os agressores se foram tão rápido quanto chegaram.


Vocês estão bem?


As crianças balançaram rápido suas cabeças num sinal de positivo, que eles estavam sem ferimentos, o que foi confirmado quando Matheus usou seus dons, mas logo o caos de gritos, choro e desespero de pais e filhos chamou sua atenção, fazendo com que ele tentasse ajudar quem estivesse mais próximo.


Thomas abraçava Helena, conforme seu tio aplicava pressão no ferimento do pescoço de uma menina, que deveria ter menos de dez anos e cuja mãe se debulhava em lágrimas, contando que outras pessoas já tivessem entrado em contato com o socorro, em vez de ficar gravando a desgraça alheia.


Após uma rápida olhada ao redor e sem precisar de seus dons para ver que a pequena vida estava escapando-lhe pelos dedos, Matheus fechou os olhos, impedindo que os presentes vissem o brilho azul-esverdeado que surgia, conforme o ferimento mortal começava a se fechar.


A menina se ergueu de supetão, assustando todos ao redor e conforme sua mãe abria espaço para tomá-la nos braços, Matheus se afastou com as crianças sob seus cuidados, caminhado com dificuldade, tamanho havia sido o esforço para salvar a menina e, sabendo que não conseguiria fazer o mesmo por todos, ele se concentrou ao máximo, para manter vivos aqueles mortalmente feridos e assim permaneceu, até que as primeiras ambulâncias chegassem.


Após uma rápida conversa com os policiais, que chegaram minutos depois do atendimento médico, Matheus finalmente conseguiu colocar as crianças no carro e seguir para casa, mas não sem antes estender um olhar para a direção onde o Muralha era interrogado, pouco depois do filho dele ir para o hospital numa das ambulâncias.


Meus anjinhos!


Dona Oneide abraçou os netos, depois de seu filho caçula repetir pela terceira vez a história sobre o ataque, uma vez que ele havia contado o mesmo para os pais de Vivian e Gustavo.


O mundo tá cada vez pior… — Seu Rodrigues estava revoltado. — Onde já se viu, prá isso que eu pago esses políticos desgraçados?


Obrigado mano! Muito, muito obrigado…


Fernando ficou um bom tempo abraçado ao irmão, ele tentava não chorar na frente dos filhos, principalmente após o ocorrido com sua esposa, tomando para si a quase impossível missão de parecer muito mais forte do que era de fato, mas a possibilidade de perder o que tinha de mais importante na vida, naquele momento era demais.


De boa Fernando… De boa… — assim que o irmão mais velho foi abraçar os filhos, não escutou o fim da sentença de Matheus. — E pode ter certeza de que eu vou fazer de tudo para que isso nunca mais aconteça…


O restaurante fechou mais cedo e todos foram passear em um shopping, querendo comemorar o fato das crianças não terem se ferido, numa tentativa também de amenizar o trauma do ocorrido.


É melhor que ficar trancado em casa vendo notícias ruins na televisão” havia dito dona Oneide, enquanto apressava todo mundo para se trocar e se aprontar para o passeio de última hora.


Matheus ficara de cara fechada e em silêncio, só mudando de atitude quando Thomas ou Helena falavam com ele, quando conseguia desanuviar o ambiente e fazer o máximo para que ambos ficassem bem.


Seus pais e irmão perceberam tal comportamento, mas acreditaram se tratar do stress causado pelo ataque à escola, uma vez que Thomas contara como o tio pareceu bravo por causa das várias crianças feridas.


Mais tarde, quando todos já estavam dormindo, Matheus pretendia sair em silêncio do apartamento e parou ao ver seu irmão, que estava bebendo água na cozinha.


Vai fazer corrida noturna?


Algo assim… Não tô conseguindo dormir…


Fernando apenas colocou uma mão no ombro do irmão, não era necessário palavras naquele momento e seguiu para seu quarto.


Já Matheus tinha outro lugar para ir.


Na Santa Casa de Misericórdia, cabia a um pai preocupado apenas esperar para que a operação de seu filho terminasse, para que ele finalmente resolvesse se mover do local onde estava.


Os médicos, que atenderam as vítimas do atentado do colégio Ana Maria Freire, disseram ter se tratado de um milagre não haverem diversos mortos, pelo contrário, apesar de ferimentos muito graves, todos que chegaram ao Pronto Socorro estavam vivos.


Alguns, no entanto, precisariam de atendimento médico urgente e, em poucos casos, cirurgia imediata.


Era o caso do jovem Ferdinando, filho do traficante Muralha.


Como ele tá?


O criminoso conseguiu disfarçar o susto e, ao reconhecer quem estava do seu lado, com uma raiva contida apenas por causa da preocupação com seu filho e também pela curiosidade, de como aquele sujeito irritante pareceu surgir do nada, resolveu que não era o momento de brigar.


Falaram que as próximas vinte e quatro horas serão cruciais… Só estou esperando uma notícia de verdade para ir atrás de quem fez essa merda…


Era o que eu ia perguntar… Na verdade foi para isso que eu vim… Quero o nome do filhadaputa que fez aquilo…


Muralha teve a impressão de ver os olhos de Matheus brilharem, enquanto uma sombra parecia cobrir seu rosto e até mesmo sua voz soava de maneira mais grossa e gutural.


Murilo “Ratazana”… — ainda se perguntando por que estava dando atenção ao rapaz, que ele deveria surrar por causa da humilhação daquela manhã, Muralha parecia aliviado, por colocar um alvo nas costas de seu antigo rival. — Há anos que ele tenta tomar o controle da minha área e, pelo visto, o que aconteceu de manhã, entre nós, deu coragem para alguns filhas da puta do meu grupo irem até ele e falar da minha… Fraqueza…


Matheus, que já sentia um ódio gigantesco pelos responsáveis pelo ataque, sentiu até mesmo uma pontada de dor física em seu peito, ao descobrir que tudo acontecera por causa da forma como ele lidou com o pai do garoto que ameaçava seu sobrinho.


Onde?


Onde o que seu merda?


Onde eu acho esse tal Ratazana?


Era como se os tímpanos pulsassem, tamanho o ódio de Matheus e ele mal prestou atenção às reclamações do traficante, que insistia em dizer que, assim que tivesse certeza das condições de seu filho cuidaria de tudo.


Muralha agora tinha certeza de ver os olhos do rapaz à sua frente faiscando, por isso deu o último endereço conhecido de seu rival e, assim que ouviu a porta da sala de cirurgia se abrindo, para dar passagem ao médico que atendia seu filho, olhou de relance para onde Matheus estava e, com assombro crescente, se viu sozinho.


Em seu íntimo ele dava graças a todos os santos por não ser o alvo do ódio daquele estranho rapaz.


Não muito longe dali, Zeca e Guto, dois garotos de pouco mais de dezesseis anos, se mantinham de guarda diante de uma das portas que dava acesso ao interior de uma luxuosa mansão, que servia de sede para os Selvagens, o grupo criminoso controlado pelo traficante conhecido como Ratazana.


Cacete… Olha lá o doido que tá vindo…


Porra… Qual é a da armadura? É cosplay?


Os dois já carregavam nas costas muitos crimes violentos, o mais recente era a participação em um estupro coletivo, feito para conseguir a cooperação de um investigador do décimo quinto DP, para encobrir uma série de crimes do grupo.


Sem que eles tivessem tempo sequer para entender o que estava acontecendo, ambos sentiram a garganta repentinamente seca, antes de seus corpos tombarem, já sem vida e sem cabeça, para os lados, dando passagem para um visitante inesperado.


O Flagelo chegara e com ele uma verdadeira tormenta de sangue e morte, que se abateria sobre todos que estavam dentro da mansão.


Era hora da vingança.






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4 Comentários

  1. Muito bom, excelente na verdade! Nesse episódio vemos muito mais que um personagem poderoso pra caramba, vemos ele colocar medo no Salazar, é um fato, mas não somente com bravatas, ele agiu, rosto cortado, ombro atingido e mais um pouco ia o pescoço, o vilão teve de recuar sem poder sequer fazer bravatas, foi uma cena incrível! Mas o melhor veio depois, com a cena da escola, onde além de compreendermos que existe muito ainda a se compreender sobre Matheus, pudemos ver um de seus dons em ação, assim como quanto esse poder consome dele, achei muito legal essa equiparação de situações! Mas o mais legal ficou para o final, Matheus mostrando sua personalidade, ignorando a treta com Muralha e descobrindo, que a surra dada no "rival" causou de certa forma toda a situação e agora, no melhor estilo "Tõ nem ae, vai morrer todo mundo porque aqui não tem inocente", Matheus ativou o "botão do caos" e tudo vai vir abaixo! Excelente episódio cara, curti muito a narrativa, meus mais sinceros parabéns por mais esse trabalho, tá muito show!! \0/

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    1. Valeu demais pela leitura e comentário amigão!
      Ainda vou explorar melhor o relacionamento entre o Matheus e o Salazar e sua história pregressa, até para deixar mais claro o motivo do temor do Reverendo, vamos ver se conseguirei deixar interessante.
      A verdadeira natureza do Matheus será revelada pouco a pouco, mas, acredito, se conseguir passar tudo o que tenho na cabeça vai render uma história interessante pelo menos.
      E, em breve, veremos se tudo vai vir a baixo... Aguarde e confie.
      Valeu mesmo!

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  2. A construção da persona de Matheus está cada vez melhor, fazendo com que comecemos a entender algumas de suas nuances.

    Protetor e carinhoso com a familia e implacável com o crime.

    A rivalidade antiga com Salazar retratada no começo do capítulo, mostra essa narrativa que vai dar muito pano pra manga.

    Curti muito esse episódio!

    Parabéns!

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    1. Obrigado pela leitura, comentário e desculpe pela demora em responder.
      Está sendo divertido construir o Matehus aos poucos, delineando bem os motivos porque ele enfrenta o Salazar.
      Valeu mesmo!

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