Joytoy Review #1

 

Joytoy Review #1.

PanOceania Knights of Justice.

Talvez cause estranheza o motivo por incluir um review de bonequinho, ou action figure, como alguns possam preferir, mas ao final desse review, ou resenha, pode chamar como quiser, talvez essa escolha faça sentido.

Aguarde e confie.

Antes de mais nada, vamos a alguns detalhes gerais.

 A Joytoy é uma fabricante chinesa de action figures e veículos, em sua maioria, feitos compatíveis com o tamanho de 3,75", cerca de 10 centímetros no geral, extremamente detalhados, com dezenas de pontos de articulação e apresentando personagens de franquias diversas, desde filmes, a tokusatsus e, um dos carros chefes, os personagens do boardgame Warhammers 40k.

Segundo a internet "Bloomage JOYTOY Technology Development Co., Ltd (abreviadamente JOYTOY) foi fundada em 2015 em Pequim. É uma marca de estatuetas de ficção científica com direitos de propriedade intelectual totalmente independentes na China. Nos últimos seis anos, eles têm se concentrado na incubação de modelos de brinquedos articulados nas áreas de animação, cinema e televisão e jogos."

Se quiser conhecer as figuras incríveis dessa fabricante, acessem o site oficial: https://joytoy.com/

Dadas essas pequenas informações, vamos à figura em si.

O Cavaleiro da Justiça da PanOceania é um personagem do boardgame italiano Corvus Belli Infinity, cujos direitos de fabricação de action figures, a Joytoy conseguiu esse ano, já tendo lançado algumas figuras desse universo.

Mas vamos a ela.

 

As caixas da Joytoy são tão bonitas que são as únicas que faço questão de manter guardadas, afinal, além da beleza, servem para manter guardadas as várias peças extras que praticamente todas as figuras trazem e aqui não é diferente.

Ele vem com uma espada CCW, dentro da bainha atrás do corpo, uma heavy pistol, que pode ser guardada no coldre, um Lança-misseis, uma arma chamada de Spittfire e um combi rifle, as armas podem ser vistas com seus nomes originais nessa imagem que achei na internet.

Ele tem 4 pares de mãos, dois punhos fechados, dois com os "dedos de gatilho" estendidos, duas preparadas para segurar a espada e outras com os dedões erguidos, o que facilita segurar alguns cabos mais grossos das armas.

Além disso tudo ele também tem uma base redonda com um pino para encaixar um dos pés da figura.

A figura apresenta vários pontos de articulação: pescoço, ombros, cotovelos, pulsos, entre o peito e o abdômen, na cintura, no alto das pernas, joelhos, entre os pés e as canelas e até mesmo no meio dos pés.

Os pontos de articulação em formato de bolas são um pouco difíceis de usar, principalmente na hora de trocar as mãos e aqui vale um pequeno aparte: esse personagem tem as mãos com um material mais "emborrachado" o que evita, durante uma a troca, a quebra de um dedo, por exemplo. Ainda assim é um processo delicado e trabalhoso, mas que vale a pena pelo resultado final.

A escultura da figura é algo à parte.

 

Tanto a armadura, como as armas ou as peças de tecido, cintos, coldres e a bainha são incrivelmente detalhados.

A capa e o tecido, que desce do cinto, até podem atrapalhar algumas poses, mas é algo que dá prá contornar bem, afinal a figura não é para ser extremamente ágil, mas uma espécie de tank, uma figura mais voltada para combates pesados.

 

Em alguns pontos da armadura é possível ver grupos de fios à mostra, o que, somado ao fato de não vir com uma cabeça humana extra, me deixa na dúvida se a força dos Cavaleiros da Justiça não seria composta por robôs.

Como todas as figuras da Joytoy que adquiri, esse é mais um dos que deixará qualquer colecionador, que esteja atrás de figuras que fujam um pouco do mainstream, extremamente satisfeito. Recomendo fortemente.

 

Cabe aqui uma pequena explicação sobre o que é, basicamente, o Corvus Belli Infinity.

Retirado direto da internet "Infinity é um jogo de guerra de mesa em que miniaturas com tema de ficção científica são usadas para simular escaramuças futurísticas. Infinity recria operações de ação direta, missões de alto risco na frente de batalha ou atrás das linhas inimigas, onde a vitória ou a morte são o gatilho. Os jogadores comandam um pequeno grupo de soldados de elite, escolhidos pela sua adequação aos parâmetros da missão em questão. Cada batalha exige uma composição diferente, e formar uma equipe eficaz com membros escolhidos a dedo de diferentes regimentos é a chave para uma operação bem-sucedida. Infinity é um sistema dinâmico e inovador que permite que você faça escolhas significativas e divertidas ao longo de toda a sequência do jogo e fornece as ferramentas para implementar qualquer número de estratégias com realismo e flexibilidade. Aproximadamente 180 anos no futuro, Infinity se passa no reino da Esfera Humana, um sistema de planetas e locais estelares habitados pela humanidade. A civilização humana permanece dividida, embora facções poderosas tenham se formado a partir de coalizões entre as nações da Terra."

Mais detalhes podem ser vistos aqui: https://infinitytheuniverse.com/

E sobre a Facção PanOceania: "A PanOceania é a nação líder em termos de influência, o Número Um, o topo da pirâmide do poder. Graças à sua economia forte e saudável, pode orgulhar-se do melhor exemplo de uma sociedade de bem-estar e até de uma sociedade de lazer na Esfera. Pioneira na exploração espacial e no desenvolvimento da IA ALEPH, a PanOceania conseguiu aproveitar a sua tecnologia para obter vantagem sobre outras potências. Vê-se como um modelo a ser seguido por outros e está disposto a lutar contra qualquer um que possa ameaçar a sua posição. Para manter o seu estatuto, a Hiperpotência utiliza toda a extensão da sua influência na formulação de políticas internacionais, segura no conhecimento de que é apoiada por um exército equipado com a tecnologia mais avançada e destrutiva na Esfera Humana. Se a vida no topo é a sua praia, o seu lugar é na PanOceania."

Eu gostei muito do conceito e do visual dos personagens (fora o fato de que o primeiro personagem dessa franquia, que eu queria comprar, ficou muito caro) por isso serão os primeiros que colecionarei e, se tudo der certo, a cada nova aquisição farei um review como esse.

Ah, e se lembra de que, lá no começo, eu disse que faria sentido ter esse review num blog literário?

Nas férias desse ano eu comprei uma edição encadernada e linda da revista em quadrinhos "Camelot 3.000" da DC comics e quando eu estava prestes a dar uma pausa, ou até mesmo parar de colecionar os Joytoy, foi lançado esse cavaleiro futurista e, como não sou ainda um grande conhecedor desse universo, resolvi "batizar" cada uma das figuras que pretendo comprar, com o nome de um dos personagens da HQ, cuja história leva os famosos Mitos Arturianos, ou as histórias acerca do mítico Rei Artur, para um futuro distópico, onde a terra enfrenta a ameaça de uma invasão alienígena.

Por isso esse Cavaleiro da Justiça, na minha coleção, será chamado de Pendragon, como em Artur Pendragon.

Em minha história, assim como aconteceu na HQ, o antigo Rei reencarna em um dos soldados da companhia dos Cavaleiros da Justiça, uma equipe militar que usa soldados dados como mortos em batalha para servir de base para ciborgues altamente avançados, prontos para entrar em combate e, sem ter emoções, seguem ordens de seus superiores sem temer a morte.

Quando a consciência do rei Artur desperta em um deles, imediatamente percebe que um dos líderes da Facção PanOceania é seu filho Mordred, que vem usando o grupo militar para seus planos.

Dessa forma Pendragon resolve iniciar uma rebelião, mas antes deve reunir seus cavaleiros que também reencarnarem e assim formar uma liderança para bater de frente com os planos de Mordred.

Já tenho escolhidos os Joytoy que representarão personagens como a rainha Guinevere, Lancelot, Mordred entre outros.

Mas isso é história para outro dia.