Joytoy Review #4

 

Joytoy Review #4.

PanOceania Padre-Inquisidor Mendoza.

Antes de mais nada, é importante lembrar de que o primeiro review de uma action figure que fiz está nesse link: https://jnsmultiversoliterario.blogspot.com/2023/09/joytoy-review-1.html

 

Nesse review eu dei maiores informações sobre a fabricante Joytoy e o boradgame Corvus Belli Infinity e como ambos se uniram para lançar essas figuras.

 

Aviso dado, vamos ao review.

Esse aqui demorou, por muita falta de tempo e também porque, infelizmente não será como os anteriores, mas vamos lá.

 

A caixa é muito bonita e veio sem nenhum grande amassado que se destacasse, por isso é, óbvio, mais uma que vai ficar aqui, nada de ir para o lixo.

 

Assim que se tira a figura da caixa já é perceptível o capricho com os detalhes, tanto da escultura quanto na pintura e, claro nos apetrechos.

 

Foi também nesse momento que percebi que ia dar trabalho para posear, principalmente por conta do, acho que posso chamar de poncho, que ele traz preso no corpo com pinos, um de cada lado do tronco e um nas costas.

 

As armas são um pouco diferentes, como se pode ver na imagem que peguei na internet.

 

A espada, como podem ver está diferente dessa imagem, tanto a empunhadura, quando a lâmina, com a mensagem "Flamma Veritas", diferem da que veio com o Cavaleiro da Justiça, que quase teve sua espada trocada, mas após algumas conversas com minha esposa, acabei deixando cada um com sua respectiva espada.

 

Ele vem com uma pistola, que não tirei do coldre, explico mais prá frente o motivo, além de ter também um Vulcan Shotgun e um Multirifle.

 

Com 4 pares de mãos, com punhos fechados e outros adaptados tanto para segurar a espada, como para colocar seu dedo no gatilho das armas.

 

Quando o Poncho é retirado, mais detalhes podem ser vistos, principalmente nos braços, cuja musculatura parece coberta de cabos que parecem trançados, por causa da impressionante escultura.

 

A figura, assim como as demais, apresenta vários pontos de articulação: pescoço, ombros, cotovelos, pulsos, entre o peito e o abdômen, na cintura, no alto das pernas, joelhos, entre os pés e as canelas e até mesmo no meio dos pés.

 

E é aqui que farei alguns apartes, infelizmente, negativos.

 

O poncho limita muito os movimentos e, mesmo eu já não gostando de peças de pano em figuras de 6”, imagina nas de 3,75”, mas aqui se fazia necessário, ao menos, ter pensado em algum outro material que fosse mais flexível.

 

Outro ponto que deu trabalho foi com o coldre da pistola, que soltou muito fácil do cinto em que estava encaixado, exatamente por causa da dificuldade em posear os braços, quando meu dedo bateu no coldre, o mesmo caiu e, pesar de ser fácil colocá-lo de volta, qualquer toque o fazia voar longe.

 

A solução acabou sendo soltar o outro lado do cinto, que ficava encaixado na cintura do bonequinho, dessa forma dá pra deixar o coldre de um jeito que diminuísse o contato.

 

As mãos estavam um pouco difíceis de trocar, por isso, em dado momento, acabei forçando a ponta do multirifle, que acabou quebrando, mas nada que um superbonder não resolvesse.

 

Ou seja, todo cuidado é pouco para lidar com as trocas de mão ou para fazer as poses que o personagem permite.

 

Quanto à escultura em si o rosto está incrível, com a expressão de raiva, num tipo de grito mesmo, perfeita para deixá-lo sempre em uma posição de combate, seja ganhando ou perdendo.

 

Os detalhes da armadura, como os demais, impressionam, como ele tem mais "tecido", como no caso do Poncho, muitos detalhes podem até ficar escondidos, por isso vale muito a pena dar uma olhada a mais para achar tudo o que puseram nele, desde alças, a cintos e até mesmo armas.

 

Apesar dos problemas com as armas ou as peças que dificultam posear, é uma figura excelente para se ter na coleção. Recomendo muito.

 

Esse personagem, o Padre Mendoza, principalmente pela expressão de ódio é simplesmente perfeito para ser o receptáculo para um dos personagens da hq Camelot 3.000, que é como estou "batizando" os bonequinhos que estou colocando na coleção.

 

Por isso para esse religioso com cara de fanático, ninguém melhor do que Mordred, filho de Artur e responsável pela morte de seu pai, após ser criado por Morgana Le Fay.

 

Nesse meu universo, como Padre Mendoza, como líder das ordens do exército da facção Panoceanica, serve como inimigo perfeito, tornando Artur e seus aliados como rebeldes e traidores.

 

Tenho mais um review prestes a ser feito e, por causa da aparente suspensão de novos lançamentos pela Joytoy, além do fato de que os que ainda não tenho estarem muito caros, talvez demore mais para que novos reviews apareçam.

 

Mas eles virão.