Portanto, sem mais delongas... Boa leitura!
Terra Zenith.
Resgate #5.
Nova geração.
— Acho que precisamos conversar não é?
Uma frase que jamais seria esquecida pela jovem Sara Miamoto.
Naquele dia ela finalmente conhecera o herói que lhe chamou a atenção, em meio a tantos outros zeniths, principalmente por atuar muitas vezes ao lado daqueles que ela sempre idolatrara, os bombeiros.
— Miamoto? Como em Toshiro Miamoto?
— Você conheceu meu pai?
Depois do susto inicial, ambos foram até a sede da Boa Ventura S/A, onde ocuparam uma sala de reuniões, a jovem aspirante a herói já havia tirado o capacete, que pertencera a seu pai e que agora jazia sobre a mesa oval onde ela estava diante do herói Resgate.
— Um dos melhores, senão o melhor bombeiro que essa cidade já viu… Toshiro foi uma inspiração para toda uma geração de bombeiros e, pelo visto, continua a inspirar outros, certo Sara?
— Olha… Antes de mais nada… Quero dizer que é uma honra conhecer o senhor… Antes mesmo do que… Aconteceu com o papai… A gente… Era muito fã do senhor… Sempre que meu pai atendia um chamado e o senhor aparecia…
A jovem, visivelmente emocionada, interrompeu a fala, a mente inundada por lembranças de fingir dormir, até que seu pai chegasse, ainda com cheiro de fumaça, mas empolgado para compartilhar com a filha como foram as ocorrências da noite.
Claro que, assim que ele pisava na sala, a menina saltava da cama e só voltava a dormir depois de escutar várias vezes e com todos os detalhes, de como o pai agira ao lado do herói.
— Eu estou tagarelando né? — Resgate apenas continuou a observá-la, sua máscara não deixava transparecer seu sorriso. — Minha mãe vive falando pra eu tomar cuidado com essa mania feia e… E Olha lá eu de novo… Desculpe…
O herói deixou que poucos minutos se passassem, até ter certeza de que a jovem à sua frente finalmente havia se acalmado.
— Certo Senhorita Miamoto…
— Mia.
— Oi?
— Meu nome é Sara Miamoto, mas prefiro que me chamem de Mia e… Opa… Desculpe… Desculpe…
— Tudo bem… É normal estar nervosa…
“Será que os gêmeos vão ficar desse jeito quando crescerem?” Resgate não conseguiu evitar o pensamento e nem o sorriso, afinal estava adorando o jeito da menina à sua frente, tão jovem e inocente, com tantos sonhos e vontade de ajudar ao próximo, assim como o pai que ela tanto admirava e perdera tão cedo.
— Mia… Eu tenho uma proposta para te fazer… E, claro, antes de você me dar uma resposta, preciso que você, não só pense muito bem, como fale com sua mãe antes…
A jovem heroína engoliu em seco, sabia que aquela não seria uma conversa fácil, mas logo essa preocupação diminuía de intensidade, conforme Resgate lhe explicava o que aconteceria dali para frente.
Sara se encontrava dividida entre ficar assustada e excitada com o novo mundo que se descortinava diante de si.
E esse mundo, então, se agigantou ainda mais, para continuar numa expansão sem fim.
XXX
Tempos depois no recém-inaugurado Edifício Starbrand, próximo da Avenida Paulista, ocorria uma reunião entre os chefes de estado da América do Sul com os heróis da equipe dos Superiores, que procuravam angariar mais aliados para o projeto de Regularização das atividades Zeniths do mundo.
O evento já contava mais de duas horas, após uma longa e acalorada discussão, onde os heróis expuseram todos os pontos positivos e as vantagens que receberiam os países ao se filiarem a esse grandioso projeto, todos se encontravam então num imenso salão, onde era servido um variado cardápio, em uma recepção cuidadosamente planejada para conseguir mais apoio.
— E aí, o que você acha?
— Alguns países ao redor do Brasil estão passando por vários apertos… se balançarmos alguns dólares a mais, será fácil conseguir suas afiliações…
O herói conhecido como Savior One se aproximou da colega de equipe, a estonteante Muse, em um raro momento onde a heroína não estava cercada por homens babando por ela.
— Claro que seria muito bom se mais heróis aderissem à Iniciativa dos Protocolos Zeniths… Você não conseguiu mesmo convencer o Resgate?
— Ele mal me deu ouvidos, como sempre… De forma irritante, por saber que poucos são capazes de enfrentá-lo… eu não entendo… Tanto poder e praticamente só fica lá ajudando os bombeiros… Um desperdício…
— Cuidado… Não é assim que um Salvador deveria falar…
— Só estou dizendo verdades… Um grupo poderoso como o nosso, tentando criar uma forma de melhorar não apenas o modo que os Zeniths atuam, mas todo o mundo em si… E um salvador de gatos presos em árvores nos desafia constantemente? É irritante…
Alheios à discussão de seus líderes, os demais membros da equipe desfrutavam das comidas oferecidas na recepção.
— A chefia tá preocupada… — enquanto usava seus dons místicos para aquecer alguns salgados, Divine permanecia ao lado do velocista da equipe. — Você acha que esse exagero todo vai ajudar a conseguir mais aliados Ankh?
— Acredito que nem toda a sabedoria de Thóth seria capaz de iluminar o caminho de nosso glorioso líder…
— Eu adoro quando você entra no “modo deus” de falar… Fico toda molhada… Será que vai demorar pra isso tudo acabar? Tô doida por um banho… E uma massagem…
Enquanto o herói egípcio sentia seu corpo reagindo às palavras da colega e amante secreta, bem como à proximidade de seu corpo, seguindo com ela da forma mais discreta que conseguia, ambos procurando por algum lugar onde poderiam extravasar suas necessidades, o último membro da equipe se mantinha flutuando diante de uma das imensas vidraças do salão.
— Tudo bem Craftsman?
Assim que as atenções da imprensa se voltaram para a bela Musa, Savior One aproveitou para sondar o mais jovem membro da equipe, fazia poucos meses que ele havia se afiliado aos Superiores e o líder ainda não sentia-se à vontade com sua presença.
— A Lua parece estar mais brilhante hoje…
— Ah, sim… Claro, claro Craftsman… Claro…
Savior One detestava aquilo.
Com a capacidade de controlar um tipo de energia dimensional e criar qualquer coisa a partir dessa energia, o jovem não interagia com a maioria de seus companheiros, tendo apenas rápidas conversas com Thóth, que parecia o único a conseguir passar pelas barreiras de comunicação que haviam entre ele e os demais heróis.
O líder da equipe relutou em aceitar um portador da síndrome de Aspenger, mas os profissionais de relações-públicas dos Superiores haviam destacado como aquele tipo de inclusão seria benéfico para a imagem do grupo.
Savior One flutuou para longe do colega, reparando nas estrelas, a noite realmente estava linda, o céu de São Paulo até poderia parecer mais limpo, não fosse a imensa estrutura que flutuava nos céus, acima do Edifício Starbrand.
— Tudo tranquilo George?
— Por enquanto sim…
— Você odeia quando isso acontece né?
— Estamos dentro da mais moderna e segura prisão Zenith já criada… Mas qual a vantagem disso se os Superiores sempre resolvem nos arrastar para qualquer maldito evento… Só para nos mostrar como um pet de luxo? E pior… Vai que alguma coisa dá errado e essa merda toda cai na cidade?
Os chefes de segurança continuavam discutindo, enquanto os sensores automáticos continuavam fazendo a verificação dos sistemas e, principalmente, das celas da Eternal Justice, como foi batizada a prisão voadora criada pelos Superiores, para manter longe da população os piores vilões Zeniths de todos os tempos.
Em atividade a quase cinco anos a segurança jamais havia sido sobrepujada, o que acabou deixando os responsáveis relaxados, até por que, se algum problema surgisse, sempre podiam contar com Savior One e seus aliados para resolvê-los e, como sempre faziam, salvar o dia.
Foi esse excesso de confiança que permitiu a uma pequena criatura, parecendo ser feita de fumaça, entrar na Eternal Justice e flutuar indetectável pelos corredores, alcançando facilmente a ala com os mais poderosos vilões que os Superiores haviam encarcerado.
— Greatmaster eu presumo…
Tenebris entrara em uma cela especialmente projetada para manter um assassino telepata com seus poderes sempre sob controle, usando um capacete projetado para causar uma poderosa interferência nos pensamentos dele, o que causava dificuldades até para controlar o movimento de seu corpo, além convulsões a cada quinze minutos, um tratamento inumano, alguns diriam, mas logo se lembrariam da pequena cidade, de pouco mais de cinquenta mil habitantes, onde não houve nenhum sobrevivente, após o vilão realizar um de seus “experimentos sociais”.
— Q-quem… É… Vo… Cê…
— Ô… Que coisa feia o modo como te tratam aqui… Muito “bondoso” da parte desses “heróis”… Mas tenho uma proposta irrecusável para o senhor… Que tal se libertar, assumir o controle dessa prisão e, para arrematar… Derrubá-la sobre a cidade?
Nenhuma palavra precisou ser dita.
O sorriso crescente no rosto de Greatmaster era toda resposta que Tenebris precisava.
Os membros dos Superiores se reuniram para uma série de homenagens, tudo planejado, uma forma de polir ainda mais a imagem da equipe antes de iniciarem formalmente a votação na ONU sobre os Protocolos Zeniths e apenas nesse instante Muse se deu conta de algumas ausências.
— Onde estão as crianças?
Outra sugestão dada pelos relações-públicas da equipe, para aumentar o apelo junto a jovens e crianças, foi criar uma equipe de adolescentes tutelados pelos membros da equipe, com a exceção de Craftsman, ele próprio ainda um jovem de pouco mais de vinte anos, todos os heróis ganharam um ajudante.
Nascia assim a Future Hope.
Todos tinham superpoderes, mas não podiam usá-los, o risco de cometerem erros, arranhando assim a imagem dos Superiores, era muito grande, por isso a equipe de jovens fazia apenas algumas aparições públicas, nunca entrando em combates.
Eles odiavam aquilo.
Sempre se afastavam, quando percebiam alguma chance para se afastarem daquele tipo de evento, tentando procurar alguma ameaça para enfrentarem em segredo, ou até mesmo treinar seus poderes, uma vez que seus mentores não faziam nenhum esforço para que eles pudessem se preparar para o futuro.
Naquela noite eles quiseram fazer uma inspeção surpresa na prisão, tentando aprender mais sobre os vilões que haviam sido vencidos pelos Superiores, suas fraquezas, os erros que cometeram e, claro, se estavam realmente passando por algum verdadeiro processo de reabilitação.
Poderiam aqueles vilões voltarem a ter um convívio pacífico e, se todas as promessas dos Superiores se realizassem, se tornar membros produtivos da sociedade?
Os quatro jovens estavam junto dos carcereiros quando os alarmes começaram a soar de forma ensurdecedora.
A dupla responsável por aquele turno da Eternal Justice, já arrependidos por ter aceitado aquele horário por causa do extra que receberiam, demoraram quase meia hora para se organizar e preparar os protocolos criados para uma emergência como aquela.
Uma vez que a segurança nunca havia sido quebrada, nunca foi necessário nivelar ou sequer escolher qual seria o som do alarme, por isso todos estavam quase em pânico, enquanto tentavam decidir qual seria o próximo passo para enfrentar a situação.
— Calma… Só nos deixe entrar que a gente resolve…
— Tem certeza Rober… Digo… Apostle?
— Nossos mentores estão no prédio abaixo, mas podem demorar para chegar aqui Young Muse… Nesse meio tempo pode acontecer uma desgraça, se tentarem e conseguirem derrubar a prisão na cidade abaixo… Vocês estão comigo, Sublime e Anhur?
Os jovens heróis, tentando controlar o nervosismo, que eles diziam para si mesmos não ser medo, apenas acenaram positivamente com suas cabeças e, assim que a outra garota, após engolir em seco, concordou, os carcereiros fizeram como foi ordenado.
Poucos minutos depois, conforme os membros dos Superiores se reuniam no topo do edifício, junto com representantes da imprensa e diversos convidados do evento e se colocavam a discutir o melhor curso de ação a tomar, uma imagem holográfica surgiu entre a prisão e a cidade.
— Uma boa noite para a cidade de São Paulo e os pretensos heróis conhecidos como os “Superiores”…
O rosto de Greatmaster exibia um sorriso sarcástico, conforme ia afastando a imagem, para incluir, ao fundo, os jovens membros da Future Hope, bem como os carcereiros e os poucos funcionários da prisão, todos desacordados e à mercê do vilão.
— Como podem ver, os loucos tomaram o asilo… Eu poderia lhes apresentar uma lista com exigências, para começarmos uma animada troca de insultos e de negociações, mas como isso apenas serviria para adiar o inevitável… Bem… Como eu vou contar? É hora de se despedirem de seus entes queridos e fazer suas orações às figuras divinas em que acreditam…
No instante em que a imagem holográfica desapareceu a imensa prisão começou a descer na direção da cidade, pegando os Superiores totalmente de surpresa, sem conseguir esboçar uma reação.
A tragédia parecia iminente, mas, exatamente naquele instante, os presentes, tanto os do topo do prédio, como aqueles na rua, ou nos prédios próximos, quase todos com seus celulares ligados e gravando a terrível situação, viram uma figura colorida, voando rapidamente na direção da prisão, deixando um rastro de névoa conforme avançava.
Resgate havia chegado.
E não estava só.
— Brigada Extrema… Entrem em ação!
4 Comentários
Muito bom, meu amigo !
ResponderExcluirAlém de Sara, a nova companheira de batalhas de Resgaste, o que me chamou a atenção no capítulo foi como destrinchou toda a estrutura organizacional do chamado Protocolo Zenith, onde os Superiores faziam parecer que era o melhor sistema de segurança do mundo e, de fato, era, mas...
O ser humano consegue com a sua empáfia e arrogância por tudo a perder ....
Acho que esse foi o grande ponto de destaque ...
A sensação de perfeição e de controle total da situação , levou ao desleixo e o desleixo a ruina...
Os vilões na surdina mostraram para o mundo que o Protocolo Zenith não era tão perfeito assim...
Sorte que temos o Resgaste, um herói com perfil ético irretocável,que vai na contramão dessa estrutura aparentemente perfeita, mas repleta de falhas.
Em resumo , você fez uma crítica aí mundo das aparências e das conveniências políticas e tocou e u ponto importante : a falsa inclusão .
O herói com Síndrome de Aspenger (hoje clássica do como TEA ( autismo) não foi incluído porcaria nenhuma
A ação dos Superiores era só para inglês ver .
O rapaz permanecia isolado!
Como autista, tenho que deixar registrado e te parabenizar por escancarar a demagogia que ioeta na sociedade em relação a isso .
Inclusão de fachada !
Sei que me estendido...Né desculpe por isso, mas tinha que deixar registrado , porque você foi no ponto!
Vejamos como Resgaste esua pupila enfrentarão essa nova ameaça que abalou as estruturas do Protocolo Zenith!
Parabéns !
Mandou bem demais !
Valeu mesmo pela leitura e comentário!
ExcluirEsse capítulo tinha realmente como objetivo focar um pouco na ameaça que não vem de vilões, mas de "heróis" que se acham no direito de decidir como toda comunidade Zenith deve ou não agir, e, espelhando histórias como as dos Sete da série The boys, mostrando como uma equipe de RP pode acabar controlando as ações de seres mega poderosos, incentivando até mesmo inclusões falsas para ficar com uma imagem pública melhor.
mas nesse universo ainda teremos outros heróis além do Resgate para mostrar como se deve agir.
muito obrigado mesmo
Antes de mais nada deixa eu gritar aqui... GRUTAQUEOBARRIL QUE FINAL EXTREMAMENTE INCRÍVEL!!!!! Véi, não tinha como ter terminado melhor, não tinha como conseguir causar uma sensação melhor em que já viu os primórdios dessa obra, mas, deixa eu recuperar a compostura aqui (GRUTAQUEOBARRIL DE NOVO) e comentar do jeito certo! Eu relembrei a leitura anterior e agora me fechou todas as ideais, o povo se reunindo lá e preparando castas pode, de repente, quem sabe, bem lá no fundo, ter boas ideias, formar uma equipe gerenciada e controlada que trabalhe mais em equipe e com mais qualidade, mas no final das contas, é o ego e a luxúria dando vazão aos poderes que cada um carrega, que a tua mão direita não saiba o que faz a tua esquerda, é o tipo de ação do Resgate e o herói verdadeiro é isso, tal qual a Sara fez, no episódio anterior, chegou, salvou, e ia partir, nada de holofotes e imagem, afinal, salvar vidas é a meta, fazer o bem é a meta... Então era fato que, deixando os egos tomarem volume e renegando a empatia e a decência em prol de um "status", coisas ruins iriam acontecer... Eu vejo neles, a atitude de muitas famílias hoje, compra eletrônicos pros filhos não incomodar, dá dinheiro pra saírem e não ficar em casa "perturbando", não gostam de férias porque querem que os filhos sejam cuidados por outros, e isso levou a uma provável tragédia, se Resgate não conseguir resolver, e como pai, eu sempre penso nisso, como fica a mente de um pai, que minimamente se importa com um filho, ao ver ele em uma situação trágica que teria sido evitada com a presença do próprio naquele momento cruel... Isso é o que faz as coisas acontecerem e as pessoas não se tocam, mas enfim, voltemos ao episódio! Quando tu narrou da "coisa" voando no céu, até então eu não sabia que era uma prisão, de cara eu pensei, cara, e se isso cai na cidade, tipo o porta aviões da Shield, e em breve vem o plano maligno, e, por consequência das atitudes dos pais, os filhos lá estavam, fazendo "m", e nem dá pra dizer que a culpa é só deles... E veja como uma família presente faz diferença, olha a Sara, por conta do pai, salva e protege sem querer holofotes, os filhos dos "egos ambulantes" foram se meter em "aventuras" pra "testar seus poderes" por não terem alguém para lhes dizer que havia muito mais coisas que uma pessoa com grandes poderes precisava fazer, além da sua vontade... Adorei a personagem da Sara, tive asco instantâneo com os Superiores, se assemelham muito a nossa classe política de hoje, mas sem dúvida, sem sombra de dúvida alguma, ver o Resgate chegar quando os outros nem haviam se movido foi épico, e de cara surgiu, como ele vai fazer tudo sozinho, a Sara tá com ele? E então a resposta, retumbante, heroica, épica como já citei "BRIGADA EXTREMA, EM AÇÃO!" Cara, bateu forte o coração aqui lembrar desse tempo, dessa saga, dessa vinheta tão marcante daqueles tempos, simplesmente fantástico, além de ter fica muito bom para o momento, ainda matou a pau com a chegada fenomenal e a nostalgia inquebrantável, sem palavras meu amigo, simplesmente fantástico, o melhor episódio de Resgate até agora! Meus mais sinceros parabéns!! \0/
ResponderExcluirAgradeço de coração pela leitura e pelo comentário empolgante!
ExcluirQuando escrevi esse final eu pensei exatamente que você ia curtir demais...hehehehe... Parece que acertei.
O paralelo que você teceu entre a relação dos Superiores e seus ajudante e famílias disfuncionais eu me alegrei pois era realmente uma das ideias que eu queria passar, além de mostrar que os atuais "heróis" da moda, todos inconsequentes e sem ligar para a perda de vidas durante as batalhas contra os vilões.
E, pode acreditar, até muito por conta desse comentário, vou caprichar ainda mais no próximo capítulo para mostrar, finalmente, como é essa Brigada Extrema e como será o primeiro encontro com os Superiores.
Mais uma vez valeu de montão meu amigo!